Cada jardim tem ou pelo menos deverá ter a sua função, mais ou menos evidenciada. Quando falamos em jardins sociais e terapêuticos, falamos em espaços com potencial para oferecer inúmeros benefícios a todas as pessoas que o utilizam, contribuindo para o bem-estar físico, social e emocional.
Estes jardins pode ser instalados em hospitais, instituições com pessoas com doenças mentais ou outras perturbações, residências para idosos, jardins botânicos, estabelecimentos prisionais, centros de acolhimento, escolas e também nos locais de trabalho e bairros. São por isso espaços, que poderão ajudar a quem esteja a passar ou viva com algum tipo de dificuldade/ desafio. São por isso uma componente importante e complementar para quem esteja a passar por um tratamento, reabilitação, limitação e/ou esteja inserido num programa de reeducação.
Os jardins terapêuticos devem ser projetados para uma interação entre os utilizadores e as plantas e procurar estimular os 5 sentidos e a capacidade sensorial do indivíduo ou público alvo. É importante estimular a visão, o olfato, o tato, mas também a audição e o paladar. Estes jardins precisam de ser supervisionados e bem orientados, com objetivos e atividades planeadas de acordo com o publico alvo e com um programa de horticultura social e terapêutica devidamente delineado. Nos jardins terapêuticos o acesso deve ser fácil, com perímetros e áreas bem definidas. O espaço precisa de transmitir a segurança ( um exemplo é produzir em modo biológico), cómodo, inclusivo e de construção simples e fácil de entender.
Este texto é uma referência ao artigo ‘Beneficios del jardín terapéutico- Conoce aquí qué características y elementos básicos debería incluir’ . Para saber mais sobre este tema pode lê-lo aqui.