Grande parte dos camiões que circulam nas estradas destinam-se ao transporte de bens de consumo de produtos agroalimentares. Infelizmente, o caminho percorrido pelos alimentos, frescos ou transformados, de origem vegetal e ou animal, tem aumentado cada vez mais. Estes produtos alimentares não vêm apenas dos países vizinhos, mas podem chegar mesmo do lado oposto do mundo. Os produtos biológicos também não escapam a estas longas viagens. A análise da DGADR ‘ Importação de produtos biológicos em Portugal : Caracterização – ‘ refere os principais países e respetivos produtos biológicos alimentares importados por Portugal, em 2018 e 2019.
Temos a preocupação de conhecer a origem dos produtos alimentares que adquirimos? Estamos a pensar nos gastos com os transportes que estes produtos têm ao chegar à nossa mesa!? As nossas escolhas não têm muitas vezes em conta os produtos locais produzidos ou fabricados na nossa terra.
O transporte de produtos alimentares é responsável pela emissão de dióxido de carbono e outros gases com efeito estufa. Por exemplo, uma tonelada de batatas produzidas e vendidas localmente até um raio de 25 quilómetros quadrados geram até cerca de quilos de dióxido de carbono equivalente. Uma tonelada de mangas provenientes da África do Sul, já serão responsáveis por 3,2 toneladas de dióxido de carbono equivalente.
A compra de produtos locais não só reduz o impacto ambiental resultante do transporte, mas também, favorece a economia local.
Bibliografia:
Consumo Ecológico-Poupar o Ambiente e a Carteria, Deco Protes