Certamente que tem ouvido falar de desperdício alimentar. Se é produtor agrícola pense no que tem feito pela sua redução. “Para quem, quando, o quê e como vou produzir?”. Planeie muito bem a sua produção e tenha as respostas a estas perguntas.
Invista no melhoramento de técnicas de colheita e de armazenamento dos alimentos. Considere ainda a possibilidade de transformar os excedentes em conserva e compotas, por exemplo, ou mesmo incluir os excedentes numa indústria alimentar local.
Não caia na tentação de ser um fornecedor de um só cliente. Pode ser uma sorte conseguir um contrato com um grande distribuidor, mas nem sempre é uma aliança para a vida. Diversifique os canais de distribuição para reduzir os constrangimentos e as incertezas do mercado.
Procure contratos que aceitem os vegetais não “tão bonitos” e fora do padrão e que sem prejuízos económicos, permitam ajustar as quantidades a serem produzidas.
Não ache que pela vizinhança não se fazem bons negócios. Desenvolva circuitos curtos e locais, tem menos intermediários e transportes, o que pode reduzir o risco de perdas e desperdícios, ao mesmo tempo que promove uma aproximação entre produtores e consumidores.
Pense que poderá ser vantajoso abrir a porta da sua exploração ao público para que quem esteja interessado, colha algumas culturas que não consegue escoar. Poupa na mão-de-obra e na saúde da sua horta e ainda pode conseguir algum rendimento. Além de que os frutos maduros que ficam nas árvores ou que caem no solo, podem ser focos de infeção de pragas e doenças das culturas.
Seja solidário e doe para instituições de ajuda alimentar próximas que podem distribuir produtos excedentes aos necessitados.
Estas são apenas algumas dicas. Reduzir o desperdício alimentar é bom para o ambiente e para a sua carteira. Já sabe por onde começar para reduzir o desperdício alimentar na sua exploração agrícola?