“A alimentação é uma das atividades com maior impacto na saúde das pessoas, animais e planeta”

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A alimentação é uma das atividades com maior impacto na saúde das pessoas, animais e planeta.

O seu desenvolvimento globalizado industrializa os procedimentos em detrimento da qualidade dos nutrientes e da diversidade das variedades e raças utilizadas; substitui a fertilização orgânica por fertilizantes químicos do petróleo e utiliza a pesticidas para defender a produção de pragas que crescem em resultado da monocultura e da simplificação das sementes e raças utilizadas, da degradação dos solos cada vez mais esgotados, uma fauna auxiliar cada vez mais enfraquecida pela química e pelas águas cada vez mais poluídas.

A sua distribuição global incorpora enormes custos energéticos no transporte e preservação dos alimentos, concentra um enorme poder na fixação de preços e generaliza uma dieta cada vez mais desvitalizada, sem respeitar culturas, estações do ano ou ciclos biológicos, com alimentos cada vez mais processados, carregados de conservantes, açúcares, farinhas refinadas; dietas com excesso de proteína animal de baixa qualidade e enorme sofrimento animal e deficiente em frutas e legumes frescos sazonais, cereais integrais, frutos secos e leguminosas.

O resultado é: uma produção alimentar da qual 30% é deitada fora, 470 milhões de pessoas desnutridas e 1900 milhões de pessoas com excesso de peso ou obesidade devido a uma dieta excessivamente calórica carregada de tóxicos e deficiências nutricionais, responsável pelo crescimento de doenças cardíacas, cancro e doenças autoimunes. Estes hábitos alimentares são alimentados com a publicidade da indústria alimentar com o consentimento das autoridades de saúde.”

Este é um excerto do artigo “MÁS LEGUMBRE, MENOS Y MEJOR CARNE. AGROECOLOGÍA, CONSUMO RESPONSABLE Y ODS” publicado pela SEAE.

 

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