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Existem 10 Grandes Rotas oficialmente recomendados para conhecer Portugal continental. Apresentamos-lhe de seguida a (GR-44). Os percursos oficialmente reconhecidos estão devidamente sinalizados: se forem sinais verdes e brancos está perante um “percurso local”, amarelo e vermelho corresponde às “pequenas rotas” e branco e vermelho às “grandes rotas” (mais de 30km).
Características do percurso Grandes Rota da Prata e do Ouro (GR-44)
- Altitude máx/min: 426 m a 132 m
- Desnível acumulado: 900 m subida
- Distância: 31 quilómetros
- Duração: 7 horas
- Grau de dificuldade: IV difícil
- Início: Centro Cultural Gil Vicente – Sardoal
Época: todo o ano - Tipo de percurso: linear, sentido recomendado Sardoal Vila do Rei
- Tipo de piso: misto
A Grande Rota da Prata e do Ouro liga o concelho do Sardoal a Vila de Rei. O percurso inclui as paisagens da Albufeira de Castelo de Bode, da Praia Fluvial do Penedo Furado e, das antigas minas de ouro e prata
Este percurso inicia-se no Sardoal ou em Vila de Rei, e prolonga-se por cerca de 30 km, apresentando algumas dificuldades pontuais.
O percurso segue não só por zonas altas e de meia encosta, como junto às galerias ribeirinhas de cursos de água. Este trajeto contempla uma das mais belas vistas sobre a Albufeira de Castelo de Bode. Durante o percurso avistam-se belas cascatas e as formações rochosas e a floresta persistem.
A geológia do terreno é de origem xistosa, que vão aparecendo em aglomerados de seixos outrora explorados tanto pelo ouro, durante a Idade do Bronze até à ocupação Romana (durante o Século I DC), como pelo estanho e prata. Em Vila do Rei surgem as conhecidas conheiras, partes integrantes das minas de ouro.
No que toca à flora, destacam-se os amieiros, os choupos, os salgueiros, os medronheiros, a murta, a gilbardeira, o pilriteiro, a aroeira, o rosmaninho, a esteva, o sargaço, o estevão, a giesta e a carqueja. Os concelhos são sobretudo de natureza florestal, com a presença do pinheiro bravo e do eucalipto e ainda se vão encontrando algumas manchas de sobreiros e carvalhos, espécies que outrora foram mais abundantes.
Relativamente à fauna, a avifauna é sem dúvida a mais importante. Na zona encontram-se o guarda-rios, o milhafre-preto, a garça, o corvo-marinho, que se instalou junto à barragem de Castelo de Bode, as cegonhas-pretas que nidificam na zona da Ribeira do Codes e as águias de Bonelli que de vez em quando se avistam. Para além das aves, junto às ribeiras podemos cruzar-nos com outros animais, como o esquilo vermelho e a lontra.
Para mais informa aceder ao site da Câmara Municipal do Sardoal.
Ver desdobrável GR44
Fonte: Câmara Municipal do Sardoal